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Burlar Protetores de Link Teste de texto

28 de janeiro de 2011

Desfragmentar, o que é isso?

Diversas vezes eu me deparo com pessoas que reclamam que o seu PC está lento, travando e etc. Muitas delas afirmam logo de cara que é vírus. Nem sempre galera. Nem sempre.

Para começar o post de hoje, eu vou dar uma pincelada em como funciona um HD (hard disk), o seu disco rígido, onde estão armazenados todos os seus dados.

Hard Disk
Bem. O HD é um disco magnético, onde são gravados os seus dados. Sempre lembrando que o computador interpreta dados da seguinte forma: 0, vazio;1, cheio. Como fazer essa interpretação? É simples.
O HD é dividido em pequenas partes, chamados Cluster. O tamanho de cada cluster varia de acordo com o seu Sistema de Arquivo, tendo entre 4 e 64 KB (Pegando apenas usuários comuns, sem sistemas Server, que possuem outras funcionalidades e o Win NT). Numa outra oportunidade eu postarei sobre Sistemas de Arquivo.
Então, o cluster é a menor parte do HD. Pegando como verdade que a maioria dos usuários utilizará NTFS ou o seu similar livre, ext3, e que possuem mais de 2GB na partição do disco, o cluster terá 4KB.
Beleza. 4KB = 4096 Bytes = 32768 bits = 32768 0/1. Ou seja, cada cluster terá mais de 32mil marcações dizendo se existe ou não algo ali.
Espera um pouco. Como o HD fará essa leitura? AHÁ! O pulo do gato! É por corrente elétrica. Se passar a eletricidade, é 1. Se não, 0. Então, o processo de gravação consiste em simplesmente "fechar o curto" dos microcircuitos que existem no disco. Curtos feitos com os pequeníssimos pedaços magnéticos presentes nele.
Muito bem. Mudando de armazenamento lógico para físico, chegamos ao setor, que é a menor divisão física do disco. Um setor tem sempre 512B. Então, a depender do Sistema de Arquivos, vão variar a quantidade de setores que o cluster ocupará. No nosso caso, cabem 8 setores no cluster.
Logo acima do setor, temos a trilha. Ela é uma divisão circular do disco, unindo assim todos os setores que se encontram em uma "linha reta". A capacidade de armazenamento de cada trilha varia, pois conforme vai se adentrando no disco, essa trilha vai ficando menor.
O tamanho dessa trilha depende de cada fabricante, do Sistema de Arquivos e da quantidades de pratos (discos isolados internos) que o HD possui.
Falando em pratos, os HDs possuem vários deles. O prato nada mais é do que um disco magnetico simples, com duas faces (a de cima e a de baixo) usadas para a gravação. Os discos atuais possuem entre 1 a 4 pratos (2 a 8 faces de gravação).
Sendo assim, o braço de leitura possui 2 a 8 cabeças de leitura, para assim fazer o trabalho em todos os discos ao mesmo tempo. Porém, esse braço tem um tamanho físico único, atingindo assim setores com o mesmo endereçamento no disco (Ex.: Setor 3 da trilha 4 no disco 0; Setor 3 da trilha 4 no disco 1; Setor 3 da trilha 4 no disco 2; ...).
Assim, quando se trata do conjunto de setores na Horizontal, se chama trilha. Na Vertical, se chama cilindro.
Pra quem está com o Inglês pior que o meu (díficil...): Arm = braço; Platters = pratos; Head = Cabeça; Cylinder = Cilindro; Sector = Setor; Tracks = Trilhas. :D

Muito bem. Seguindo o processo.
Gravação e regravação de arquivos.
Agora galera. Imaginem comigo. Você tem um arquivo de 512KB (arquivo1). Sendo assim, ocupará 128 cluster, a menor unidade lógica de gravação do disco rígido.
Com o tempo passando, você precisou gravar uma arquivo de 128KB (arquivo2), mais 32 cluster ocupados.
Porém, o arquivo1 foi editado e agora possui 1024KB, 1MB. Então ele ocupará mais 128 clusters imediatamente depois dos ocupados pelo arquivo2. O braço de leitura irá ter que trabalhar mais para mudar entre os cluster 127 da primeira parte do arquivo1 e o cluster 0 da segunda parte (note que sempre tudo começará a contar do 0, e não do 1. É normal :D). Sem falar que precisará de um espaço do ultimo cluster para gravar o ponteiro, um pequeno dado que vai informar onde está o resto do arquivo.
Continuando a loucura, a coisa vai piorar ainda.
Foi necessário apagar o arquivo1. Agora você gravou 5 arquivos: arquivo3 de 32KB, arquivo4 de 64KB, arquivo5 de 128KB, arquivo6 de 128KB e arquivo7 de 256KB.
Os arquivo3, arquivo4, arquivo5 e arquivo6 iram ficar alocados nos 128 cluster dá primeira parte ocupada por arquivo1, pois juntos ocupam 88. Porém apenas parte de arquivo7 vai ser alocada, dividindo o arquivo em 40 + 24 clusters, necessitando ainda de ponteiro.
Ficou difícil acompanhar? Relaxa e lê de novo. É complicadinho mesmo.
Agora pra ferrar com tudo.
Os arquivo3 e arquivo5 foram deletados. Agora vão ser gravados arquivo8 de 256KB e arquivo9 de 32KB.
Observe que arquivo8 ficará dividido em três partes, pois precisa de 64 clusters. E existem 8 no começo da trilha, 16 ocupados por arquivo4, mais 32 livres nessa parte da trilha (totalizando 40), 32 ocupados por arquivo6, 40 ocupados pela primeira parte de arquivo7, 32 ocupados por arquivo2, 24 ocupados pela segunda parte de arquivo7 e, finalmente, os outros 24 livres para a terceira parte de arquivo8. O arquivo9 não teve problemas para gravar seus 8 cluster no final da trilha. Porém, arquivo8 vai precisar de 2 ponteiros e muito trabalho do braço de leitura para chegar nas outras partes. O arquivo está dividido, o que pode ser chamado de fragmentado.
Agora, pensa comigo: A gente fez uma brincadeira aqui com poucos kilobytes. Imagina o seu computador, onde tudo ocupa Megas e Gigas? O quanto ele deve estar fragmentado? E o quão fácil é para esse processo acontecer, já que seus arquivos são frequentemente editados, atualizados, deletados e outros gravados por cima.
É meu brother... né fácil não...
Lucas, e agora cara? O que eu faço? Meu Deus!!! Meu PC vai queimar, morrer, explodir... ToT...
Relaxa cara. Fica na boa. Existem ferramentas para corrigir esse problema. É a chamada Desfragmentação, o tema do post (demorei mas cheguei!AHSUAHSUA).

Desfragmentação e suas ferramentas
Desfragmentar nada mais é do que pegar essas partes que estão separadas e uni-las sequencialmente.
Qual a vantagem disso? Simples. Economizar espaço com ponteiros (no nosso exemplo tinham 3. Agora imagina um filme de 700MB = 716800KB = 2867200 clusters, fragmentado em conjuntos de 300 clusters, são mais de 9500 ponteiros. Se cada ponteiro ocupar 1byte, são mais de 9KB jogados fora.). Outra vantagem é economizar energia nos movimentos dos braços de leitura e acelerar esse processo, já que eles não vão mais longe atrás do dado necessário.
No Windows, existe uma ferramenta para isso. Fica em Iniciar>Programas>Acessórios>Ferramenstas do Sistema>Desfragmentador de Disco. Ou simplesmente, clicar com o botão esquerdo na unidade de disco no Windows Explorer>Propriedades>Aba Ferramentas>Desfragmentar Agora. Simples assim :D
Já no Linux, você não tem esse problema. AUHSAUSHUAHSUAHSUAS.
O SO baseado no Unix, além de gratuito, é mais "inteligente", assim como seus sistemas de arquivo (ext3, ext4, reiserfs, etc...), sendo denecessário esquentar a cabeça com esse problema.

E esse é o fim de mais um post.
Qualquer coisa, sabe onde me encontrar, certo?
barbosa.amparo.lucas@hotmail.com

26 de janeiro de 2011

SSH - Secure Shell

Bem... para começar os tópicos sobre terminais remotos, eu resolvi trazer um post sobre o Secure Shell, simplesmente SSH.
Ele é um protocolo nativo do Unix e que ainda não foi aderido pelo Windows. Sendo assim, computadores da plataforma Windows só poderão ser clientes e nunca servidores SSH.
A maioria das distribuições Linux já vem com o SSH instalado, restando apenas configurar, principalmente as baseadas no Debian, como o Kurumin ou Ubuntu.
Se não estiver previamente instalado, é simples fazê-lo. Basta abrir o Synaptic ou o comando apt-get install openssh para que seja buscado e instalado todos os pacotes necessários, tanto para cliente quanto para servidor.

Após isso, basta configurar o arquivo /etc/ssh/sshd_config. Nele estão contidas diversas informações como: Porta de Acesso (padrão 22); Login de Root; Tempo de resposta Máximo; Permitir senhas em branco; Servidor FTP anexado ao SSH; etc.
Algumas sessões importantes da configuração:
AllowGroups => Permite que um determinado grupo de usuários tenham permissão de acesso.
AllowUsers => Permite que determinado usuário tenham permissão de acesso.
PasswordAuthentication => Habilita a autenticação de senhas.
PermitPasswordEmpty => Permitir ou não senhas vazias.
PermitRootLogin => Permite ou não o acesso como root (administrador).
Port => Número da Porta TCP usada para a conexão.
E assim por diante. Para conseguir fazer essa configuração facilmente, basta ter um certo conhecimento de inglês. Não precisa ser muita coisa não (o meu é péssimo).

Logando no Linux
Para efetuar o login no Linux é bem simples. Basta abrir um terminal de comando e digitar ssh @ , conforme a imagem abaixo.

Simples assim.

Logando no Windows
Por não ser nativo da Plataforma, o acesso SSH deve utilizar um programa especifico para isso. Eu recomendo o Putty. Clique aqui para baixar.
Tão simples quanto o Linux, o Windows não tem complicação para efetuar a conexão. Basta executar o Putty, e na janela dele colocar nos locais específicos o Endereço IP, a Porta de Conexão e o Protocolo utilizado. Depois, clicar em Open. Após isso, uma janela semelhante ao Prompt de Comando DOS vai se abrir, pedindo usuário e senha. Feito isso, ele vai conectar e pronto. Faça o que quiser agora.


E pronto.

Lembrando que, para utilizar o SSH é necessário conhecimento sobre os comandos-texto do Linux. Se você não conhece, aposto que não passa da primeira parte da configuração.

Qualquer dúvida, sugestão, reclamação ou xingamento => Twitter

18 de janeiro de 2011

Campus Party... Eu não vou =/

Pra você que, assim como eu, é um completo fudido pobre e não teve como sair do Fim do Mundo e chegar em São Paulo para ir na Campus Party Brasil... Não se desespere... Calma...

Entra no site e assista tudo pela Campus TV
www.campus-party.com.br

E seja feliz... Ou quase.