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20 de julho de 2011

Você realmente precisa de um tablet?

Já imaginou o folclórico Joel Santana trocando sua famosa prancheta, na qual faz desenhos táticos e anotações, por um tablet? Será que funcionaria? O José Mourinho, técnico do Real Madrid, resolveu arriscar, e além de usar o tablet durante as partidas, também mandou fazer um aplicativo para administrar seu time em campo durante as partidas da Liga dos Campeões.

Um jogo representa apenas 90 minutos para mostrar toda uma semana repleta de treinos, concentrações, preleções e planejamentos. E por isso mesmo, até mesmo o Joel, declaradamente avesso a novas tecnologias, encontraria muita utilidade em um tablet. Mas, e você? Será que você realmente precisa de um tablet?

Diante dos preços praticados no Brasil para a venda desses tipos de aparelhos – por volta de R$ 1.000, para os mais baratos –, é preciso que você bote numa balança todos os prós e contras de se investir uma grana tão alta em uma coisa que, convenhamos, você até hoje viveu sem.

Antes de mais nada, se você tiver dinheiro sobrando para comprar um tablet, não pense duas vezes. Compre! Do contrário, é preciso ter em mente o seguinte: utilidade não é o mesmo que necessidade.

Utilidades os tablets têm diversas e servem a vários propósitos, tanto para entretenimento quanto para trabalho. No caso de alguns profissionais, esse tipo de ferramenta pode ser de grande importância no dia-a-dia, por sua praticidade.

Por exemplo, vamos supor que você seja um representante comercial, que anda com quilos e mais quilos de catálogos no porta-malas do carro e precisa bater de porta em porta de clientes. Neste caso, a quantidade de papel pode ser perfeitamente reduzida para um folheto – afinal de contas, é sempre bom o cliente ter algo físico em mãos, para se lembrar de você – enquanto o grosso da apresentação do produto é feita para ele num arquivo de PDF ou PowerPoint na tela do tablet. E, o que é melhor, se o cliente quiser ficar com a apresentação, basta enviar por e-mail ou, dependendo do modelo, até espetar um pendrive no aparelho e copiar o arquivo.

Prático, não? Vale o investimento? Certamente. Ainda mais pela quantidade menor de peso que você passaria a carregar, ao invés de carregar um notebook pesado que dura, no máximo, 2 horas sem carga (alguns tablets duram até 10 horas de uso ininterrupto). E convenhamos... faria muito bem também para a sua coluna.

Muitos restaurantes, por exemplo, têm usados os tablets como uma forma de apresentar o menu, passando para os clientes, na tela, os pratos do dia, e até mesmo, por intermédio da ferramenta, fechando os pedidos. Quer mais utilidade do que isso?


Agora, se você já tem um computador em casa – especialmente se for um notebook ou um netbook, que dão mais mobilidade –, e pensou num tablet apenas para entretenimento, talvez ainda não esteja no seu momento de comprar. Ainda mais se você estiver precisando segurar um pouco as despesas, ou se tiver outras prioridades de compra, como uma nova geladeira ou a sonhada TV de LCD de 32 polegadas, que, atualmente, pode ser comprada por um valor menor que o de um tablet.

É importante lembrar também que a compra de um tablet não vale muito se você optar por um modelo apenas com Wi-Fi, uma vez que, neste caso, você ficará na dependência de usá-lo apenas em lugares com rede aberta para acessar a internet. O ideal de um tablet é partir para os modelos também com acesso à internet 3G para usá-los em qualquer lugar, mas ele são mais caros e implicam em mais gastos com assinatura de pacotes de dados.

Além disso, vale a pena ficar de olho no noticiário sobre essa nova tecnologia no Brasil. Recentemente o governo brasileiro lançou uma medida provisória que reduz os impostos dos tablets e promete aquecer o mercado no país, uma vez que várias fabricantes já se interessaram em produzir os aparelhos por aqui. O resultado: alguns modelos deverão sair com preços até 36% mais baratos que os de hoje.

Vi na TechTudo. Autoria de Raphael Crespo.

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